sexta-feira, 24 de abril de 2009

Quando cura



Quantos monstros-criados de papel
Criaturas no céu que desfazem maços
A tormenta que rasga os sonhos de vel
Transformando gravuras da massa batida
E a tormenta que seca o céu das bocas
Dias de cura borrando qualquer forma
Tanta cor encontra tatos no obscuro
Tanto alento amortece desencantos
A terra da noite adentrando os dedos
De destreza de força que a pele entorta
Rugas de marcar encontro com o tempo cego
Ferocidade que morde e queima quando cura

Um comentário:

Lauana Buana Fidêncio disse...

Casa de farinha!!! Bem, bem, sempre gosto muito! Mas o verde do seu blog tá muito chapado (literalmente tá!) e tá difícil de ler. Seu, seu, seu míope. Brincadeirinha mon coeur!!

Bj da Lua.