sábado, 20 de novembro de 2010

Reila(em construção)

Gritei... até minguar as mãos
mas nem notei o tédio em série
eo ódio
Das horas que dão paz
sei que vem...

Botei na rosa um botão
que não consegui falar
Das noites que passei em vão
a sentir a pele em talas

Grtei até minguar as mãos
mas nem notei o tédio insere o ódio
As notas que dão passei com elas encalacradas
sem pão a sem ti ...

sábado, 28 de agosto de 2010

Epitáfio ao Buriti


A saudade me deixou sem "sinto",
mas no encato todo coro se fez solo.
Gentilmente securou os ares antes tintos
e gritou por todas as vozes em uni-sono

as carnes sem sonho viram a pele
sem pensar por tudo que não vinha
em claros de revirar um "mato" estomatos
entre a noite e os nortes tão secos indo
de meus sem óleos...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tempos


Tempos de seca
tempos de luta
templos de paz...
por trás de cercas tortas
vozes e certezas mortas e outras nem tanto
guardadas num bocado de um recanto que um vento
faz

domingo, 18 de outubro de 2009

Latente

O onus e o bonus
tempo de matar com chronos

Cranios de marcar concreto
grades de marcas que matam

Sem Nomes

***Pausa para um recado...

*** Divagar e sempre... mas após a pausa de não postar quase nunca tentarei ao menos trazer abaixo de tudo que sobre em meio a falta... sem farsa!!!

...um abraço aos poucos porém exemplares escritores de verdade que dão o ar de suas graças e desgraças nesse blog nascente!!!

domingo, 16 de agosto de 2009

Naquele dia


Naquele dia ele saiu pra não morrer
amarrou as calças e saiu na contra mão
nas mãos apenas um pouco de tempo e frio
e fios de cabelos conscientes pelo chão
e fios de cabelos conscientes pelo chão
e fios de cabelos conscientes pelo chão

E quando não sabia mais o que dizer
e quando não sabia mais o que fazer
e quando já não havia mais nenhum porque
saiu pelas correntes que engarrafam multidões
saiu pelas correntes que apressam as multidões
saiu pelas garrafas de vinho quente e alcatrão

Deixou de se sentir mal e percebeu que era em vão
pos as mão na cabeça e esqueceu a escuridão
correu pelos passeios sem passar por todo chão
imaginou a vida sem briga todos irmãos
imagens que fossem limpas não fossem
margens de tanto sinto muito cinto...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Janela

Janela

Do vento que arrebata o cabelo
Nunca antes tão belo
A si distrair
Por trilhas de um vento em concerto
Sem saber o que é certo
Tocando em fios
E quando se transforma em fúria
Representa a luxúria
Em gotas que caem
Por entre dedos curtos singelos
Que atravessam o nunca
Após relampejar
De certo esperava mais da vida
Mas a volta é sem ida
E convida a pensar
Que antes fosse errado o perto
Do que longe e tão cego
E tão certo
Sem pejo
E tão servo