quinta-feira, 19 de março de 2009

Palhaço



O sorriso do palhaço triste desce
Borrões de matar a face tecem o couro
Botões e fios arrancados tergiversam
Ávida alma em espírito de outras eras
Olhar baixo sem pressa resta em prece
Onde o peito se encontra em conforto solo
Quadrados e riscos tão monótonos... feridas
Nariz cor de rosa ou delírios certos
Suspensos por suspiros atingem
A face faz-se livre ao tempo...tolo

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