Esculpido entre pedras
Estradas cortam enfadonhos campos
Barrancos sombras e escadas
Escorrem pelas comédias
Carros sombras e postes
Escondidos entre cofres
Bancos chaves e bolsas
Escapam pelas tragédias
Por todos os buracos do crânio
Por sobre pontes na mesa dos sonhos
Destampando rolhas das garrafas
Desenrolando as fronhas da cama
Bebendo vinho e cicuta sobre as tumbas
Embriagando o corpo que não sente o toque
Inebriado se perde arde e se deita na lama.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário