domingo, 16 de agosto de 2009

Naquele dia


Naquele dia ele saiu pra não morrer
amarrou as calças e saiu na contra mão
nas mãos apenas um pouco de tempo e frio
e fios de cabelos conscientes pelo chão
e fios de cabelos conscientes pelo chão
e fios de cabelos conscientes pelo chão

E quando não sabia mais o que dizer
e quando não sabia mais o que fazer
e quando já não havia mais nenhum porque
saiu pelas correntes que engarrafam multidões
saiu pelas correntes que apressam as multidões
saiu pelas garrafas de vinho quente e alcatrão

Deixou de se sentir mal e percebeu que era em vão
pos as mão na cabeça e esqueceu a escuridão
correu pelos passeios sem passar por todo chão
imaginou a vida sem briga todos irmãos
imagens que fossem limpas não fossem
margens de tanto sinto muito cinto...

4 comentários:

Lauana Buana Fidêncio disse...

Achei um blog q parece massa coração: http://cinemaeuropeu.blogspot.com/

Olha lá?!!

Bjs bjs...

Thales Capitani disse...

.

e só passei
para dizer : muito bom
muito bom
muito bom

Lauana Buana Fidêncio disse...

Achei um blog pro cê mon coeur!! Acho q é blog de artesão, de alternativo, enfin...

http://mannus-art.blogspot.com/2007/08/colares-acessrios-de-moda.html

Lili Tormin disse...

Boina e meu brinco? rsrsrs (brincando)

Me é muito difícil comentar poesias... sempre fico sensibilizada.

Gostei do blog... gostei da escrita!

Bjs