Janela
Do vento que arrebata o cabelo
Nunca antes tão belo
A si distrair
Por trilhas de um vento em concerto
Sem saber o que é certo
Tocando em fios
E quando se transforma em fúria
Representa a luxúria
Em gotas que caem
Por entre dedos curtos singelos
Que atravessam o nunca
Após relampejar
De certo esperava mais da vida
Mas a volta é sem ida
E convida a pensar
Que antes fosse errado o perto
Do que longe e tão cego
E tão certo
Sem pejo
E tão servo
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Um comentário:
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Coincidência ao encontrar um Uberlandense poeta - uma feliz coincidência aliás, gostei do modo como escreve - deixo aqui então o blog de uma poetisa amiga que ainda mora aí ( http://probulimialiteraria.blogspot.com/ )
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